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oposição ironiza irmão de Lula alvo da PF

Sindicato de Frei Chico é investigado por cobranças indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS

Políticos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ironizaram nas redes sociais, nesta 4ª feira (23.abr.2025), o fato de José Ferreira da Silva, o Frei Chico — irmão de Lula— ter se tornado alvo da operação Sem Desconto. Ele é diretor e vice-presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical), uma das entidades investigadas por supostas irregularidades em descontos aplicados diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas.

“Tudo em família”, afirmou o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) sobre o caso em seu perfil oficial no X. Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) escreveu: “Quem imaginaria uma coisa dessas? Assaltaram até os aposentados!”.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que para “abafar o escândalo” sairiam mais notícias sobre a denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) relacionada à tentativa de golpe de Estado em 2022.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) declarou que não é o 1º escândalo de corrupção durante o governo de Lula, e que deve seguir “trabalhando para que nenhum crime contra o Erário saia impune”.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) também falou sobre o caso nas redes sociais: “URGENTE! Sindicato de irmão de Lula é alvo da Polícia Federal por fraudes no INSS! Quem diria”, escreveu a congressista.

ENTENDA O CASO

A PF (Polícia Federal) iniciou a operação Sem Desconto nesta 4ª feira (23.abr.2025) para investigar um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A investigação identificou um prejuízo de R$ 6,3 bilhões aos beneficiários, acumulado de 2019 a 2024.

A operação já levou ao afastamento de 6 servidores, incluindo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e à execução de 211 mandados judiciais, que abrangem buscas e apreensões, sequestros de bens avaliados em mais de R$ 1 bilhão e seis prisões temporárias.

A ação ocorreu em 13 estados, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará e o Distrito Federal, com apoio da Controladoria Geral da União (CGU).

Os crimes investigados são corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Foram apreendidos carros de luxo, dinheiro em espécie, joias e quadros, com valores ainda em levantamento.

Desde 2023, a CGU (Controladoria-Geral da União) identificou um aumento nos casos de descontos não autorizados em benefícios previdenciários. Auditorias em 29 entidades com ACTs (Acordos de Cooperação Técnica) com o INSS e entrevistas com 1.300 aposentados apontaram que, na maioria dos casos, os descontos foram feitos sem consentimento e que muitas dessas entidades não tinham capacidade para oferecer os serviços prometidos.

Em resposta, o governo suspendeu os ACTs dessas entidades e interrompeu os descontos diretamente na folha de pagamento dos beneficiários. Aposentados e pensionistas prejudicados podem solicitar a exclusão dos débitos por meio do site ou aplicativo “Meu INSS”.

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