Os doze apóstolos de Jesus Cristo foram escolhidos para difundir seus ensinamentos e lançar as bases do cristianismo. Suas histórias, marcadas por fé, sacrifício e, muitas vezes, mortes violentas, são fundamentais para entender a expansão da religião nos primeiros séculos. Embora alguns relatos sejam envoltos em tradição e lendas, registros históricos e religiosos oferecem pistas sobre o que aconteceu com cada um deles após a crucificação de Jesus.
O Fim dos Apóstolos: Martírio e Missão
- Pedro – Líder dos apóstolos, foi crucificado em Roma, mas de cabeça para baixo, por se considerar indigno de morrer como Jesus.
- André – Irmão de Pedro, pregou na Grécia e foi executado em uma cruz em forma de “X”, hoje conhecida como Cruz de Santo André.
- Tiago, o Maior – Primeiro mártir entre os apóstolos, decapitado em Jerusalém por ordem do rei Herodes Agripa I.
- João – O “discípulo amado”, teria sido o único a morrer de causas naturais, em Éfeso, após escrever o Evangelho e o Apocalipse.
- Filipe – Pregou na Frígia (atual Turquia) e foi martirizado por autoridades locais.
- Bartolomeu (Natanael) – Segundo a tradição, foi esfolado vivo e crucificado na Armênia.
- Tomé – Conhecido por sua dúvida inicial, levou o evangelho à Índia, onde foi morto por lanças.
- Mateus – Autor do primeiro Evangelho, teria sido executado na Etiópia ou Pérsia.
- Tiago, o Menor – Apedrejado e espancado até a morte em Jerusalém.
- Simão, o Zelote – Pouco se sabe, mas a tradição indica pregação e martírio na Pérsia.
- Judas Tadeu – Pregou na Mesopotâmia e, segundo relatos, foi martirizado.
- Judas Iscariotes – O traidor, suicidou-se após entregar Jesus às autoridades.
Legado e Perseguição
A coragem dos apóstolos em enfrentar a perseguição foi crucial para a sobrevivência do cristianismo nascente. Seus martírios, frequentemente brutais, reforçaram a fé dos primeiros seguidores e inspiraram gerações. Enquanto alguns, como João, tiveram fins menos violentos, outros pagaram o preço máximo por sua devoção.
Hoje, suas histórias continuam a ser lembradas não apenas como relatos religiosos, mas como testemunhos de convicção inabalável diante da adversidade.