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Deputada Lívia Duarte denuncia despejo de rejeitos da obra da Doca na Vila da Barca – PONTO DE PAUTA

Crédito: Marcos Barbosa

A deputada Lívia Duarte (PSOL) denunciou, na tribuna da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), nesta terça-feira, 25, o fato da comunidade periférica da Vila da Barca ter sido “escolhida” pelo governo do estado para despejar os rejeitos de obra e o esgoto da Avenida Doca de Souza Franco, endereço da elite paraense. “Se racismo ambiental tivesse uma foto no dicionário, seria essa”, apontou a parlamentar, pois o local que recebe os rejeitos é sinalizado por uma placa da gestão Helder Barbalho. Ela anunciou que vai encaminhar a denúncia formalmente ao Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e ao Ministério Público Federal (MPF).

Lívia prometeu acompanhar de perto o desenrolar da obra da “Nova Doca”, um serviço preparatório da cidade para a COP 30, a conferência da ONU sobre o clima, que acontecerá em novembro próximo, em Belém. A obra é realizada pelo governo Helder Barbalho com recursos de R$ 310 milhões do governo federal por meio da Itaipu Binacional.

“A COP é esse evento que queremos discutir justiça climática? Estamos falando do final de cimento, final de concreto, final de esgoto, final do que não presta da Doca despejado na Vila da Barca, e tá tudo certo? Há uma placa oficial do governo do estado (no local do despejo)”, descreveu a parlamentar estupefata.

“Vamos denunciar ao Ministério Público Estadual e ao Federal, porque há recurso federal envolvido. É urgente que a população de Belém tenha uma explicação sobre isso porque um despautério, uma vergonha, que se tenha milhões investido na Doca com despejo na Vila da Barca. Existe lógica, isso? Existe, a lógica capitalista, do sucateamento da periferia”, prosseguiu.

O impacto desse rejeito na qualidade de vida dos moradores da Vila da Barca é revelado na matéria jornalística do portal Alma Preta. Segundo ela, muitos moradores evitam abrir as janelas das casas, apesar do intenso calor, para evitar a entrada de poeira e de insetos, pois crianças têm adoecido com a situação. O terreno para receber os rejeitos foi desapropriado pelo estado e recebeu uma placa informando a sua destinação. A movimentação diária de caçambas e caminhões é grande no local.

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