Lindbergh relembrou o momento em que Gilvan “desejou a morte do presidente”. A fala foi feita no início do mês, durante uma sessão da comissão. Gilvan da Federal repetiu a frase três vezes. “Eu vou te falar: Por mim, eu quero mais é que o Lula morra, eu quero que ele vá para o quinto dos infernos. É um direito meu. Não vou dizer que eu vou matar o cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos”, disse.
Polícia Legislativa foi acionada. Bilynskyj, presidente da comissão, acionou a polícia legislativa para “manter os fotógrafos e jornalistas fora do local” onde estavam os deputados. “Ele [Lindbergh] iniciou uma questão de ordem de forma incorreta”, gritou Bilynskyj, que tentava controlar o tumulto.
Após interrupção, Lewandowski retomou o diálogo com a comissão. O ministro apresentou propostas para a segurança pública e respondeu às dúvidas dos deputados federais que compõe a comissão de Segurança Pública. Ele foi questionado sobre a vinda da ex-primeira-dama do Peru ao Brasil, sobre o esquema de corrupção do INSS e sobre as mudanças na legislação envolvendo saídas temporárias de presídios.