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Polícia revela suspeita sobre morte de homem acusado de assassinar estudante da USP

A Polícia Civil de São Paulo investiga se Esteliano José Madureira, suspeito de assassinar a estudante da USP Bruna Oliveira da Silva, foi morto no “tribunal do crime”, ou seja, por uma facção criminosa. A informação foi dada nesta quinta-feira (24), após a confirmação de que ele foi encontrado morto.

O corpo do homem foi localizado em Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, na noite desta quarta-feira (23). Madureira, de 43 anos, apresentava mais de 10 perfurações no tórax, cintura, costas, nuca e região anal. Os sinais de tortura, de acordo com as autoridades, teriam sido provocados por faca. Ele também estava com as pernas amarradas por um pano.

Madureira teria sido morto um dia antes de o corpo ser encontrado na avenida Morumbi, também na zona sul. O delegado do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pess0a), Rogerio Thomaz, explicou à imprensa que a equipe foi informada sobre a morte do suspeito durante as buscas.

Foi arrebatado numa comunidade conhecida como Prainha, levado para outra comunidade na zona leste, que deve ser a Cohab José Bonifácio, e de lá veio para Paraisópolis. Depois, teria sido desovado“, disse Thomaz.

Corpo de Madureira foi encontrado na avenida Morumbi, zona sul da capital paulista. (Foto: Divulgação/Polícia Civil; Reprodução/Instagram)

O local onde o corpo de Madureira foi localizado fica a pouco mais de 30 quilômetros da Estação Corinthians-Itaquera, na zona leste, onde aconteceu o assassinato de Bruna. “Não vamos tolerar a existência de um estado paralelo“, afirmou o delegado.

Thomaz ressaltou que o suspeito não foi morto com arma de fogo. “Ainda não sabemos se por faca, espada, adaga, mas foi arma branca e não arma de fogo. Pela quantidade e natureza das lesões, entendemos que a morte se deu de forma dolorosa, com emprego de tortura“,  apontou.

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De acordo com as autoridades, Madureira morava em uma comunidade a 300 metros de onde o corpo de Bruna foi encontrado, além disso, era usuário de drogas e conhecido na região como “Mineiro”. A investigação apontou que o suspeito chegou a mudar de comportamento após o crime. Moradores da mesma comunidade afirmaram à polícia que ele aparentava estar nervoso e até fez a barba, algo que não era acostumado.

Ainda conforme a polícia, nada relevante foi achado para a investigação na casa de Madureira. “A única coisa que encontramos foi um RG de uma mulher, produto do furto de um veículo em dia de jogo no estádio do Corinthians“, apontou o delegado. Segundo Thomaz, é falsa a informação de que foram encontradas peças íntimas na residência.

Madureira foi identificado através de um retrato falado. (Foto: Arquivo Pessoal; Reprodução)

O suspeito pela morte de Bruna foi identificado através de um retrato falado, feito com o auxílio de Inteligência Artificial (IA) e imagens de câmeras de segurança. Ele era considerado foragido, com prisão temporário decretada. Em 2008, Madureira chegou a ser suspeito de roubo, mas foi absolvido.

Segundo a polícia, as imagens das câmeras mostraram o suspeito saindo da comunidade onde vivia e indo ao encontro de Bruna, de forma aleatória. “Moradores viram as imagens e também identificaram que seria o Mineiro nas imagens“, contou Thomaz. Ainda não se sabe se a estudante foi vítima de violência sexual. As autoridades aguardam o laudo oficial do IML (Instituto Médico Legal) para a confirmação.

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Relembre o caso

Bruna Oliveira da Silva tinha 28 anos e estava desaparecida desde 13 de abril, quando saiu da estação Corinthians-Itaquera a caminho de casa, onde morava com o pai. O corpo dela foi encontrado no dia 17, em um estacionamento próximo à região. Ela estava seminua, com marcas de agressões, queimaduras e sinais de violência. Um sutiã e um saco plástico estavam ao lado do corpo e foram recolhidos para perícia.

Inicialmente, o caso foi registrado como “morte suspeita” no 24º Distrito Policial, na Ponte Rasa. Mas diante dos indícios encontrados, a investigação foi assumida pelo DHPP, que passou a tratá-lo como homicídio. “O mais provável é que ela tenha sido assassinada“, afirmou Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, ao g1.



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