O ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor teve prisão determinada nesta quinta-feira (24) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão em regime inicial fechado por participação em esquema de corrupção na antiga BR Distribuidora, atual Vibra.
Em 2023, a Corte havia condenado o ex-presidente por participação num esquema de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, que facilitava a celebração de contratos para a empresa.
Conforme a decisão desta quinta, ficou provado que o ex-presidente, com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, recebeu R$ 20 milhões para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis.
A vantagem foi dada em troca de apoio político para indicação de diretores da ex-estatal.
Alexandre de Moraes negou recurso da defesa de Collor e determinou a prisão imediata do ex-presidente.
À época da condenação, o ministro relator do caso, Edson Fachin, propôs pena de 33 anos, dez meses e dez dias.